Você já parou para pensar o quanto as tecnologias fazem parte do nosso mundo?
O quanto as tecnologias e mídias estão presentes na nossa vida?
Discutindo o texto de Pedro Demo, que aborda os desafios da linguagem no século XXI, além de discutir a importância de o professor ser o primeiro a entrar em contato com novas tecnologias, sem medo, com segurança, percebo algo que não se dá muita importância quando falamos nas tecnologias na educação: o celular.
Quanto falamos em tecnologia, referimo-nos ao computador, ao acesso à internet. Mas o celular também é uma forma de comunicação, visual (câmera), escrita (mensagem de texto), sonora (músicas e toques) e oral (ligações). As crianças e jovens estão sempre portadas deste aparelho, independente da idade ou da classe social. Que uso pedagógico fazemos dele? Você já pensou em pedir para um aluno fotografar a atividade ou até mesmo gravá-la em vídeo? Ou comunicar-se com outro sobre alguma atividade desenvolvida? Ou ainda, usar a linguagem que eles utilizam nas mensagens para construção escrita?
O celular, como outras tecnologias, atraem a criança, o jovem, por possibilitar a integração com outrem. Você já viu uma mensagem ser envida e não ser lida? Uma ligação ser ter a participação do outro?
E na escola?
Por acaso o trabalho é lido por outros ou por todos? Geralmente, a leitura de trabalhos e redações fica restrito ao professor. No celular, alguém vai ler e comentar. Na escola, o professor vai ler e dar uma nota. Ninguém dá nota para uma mensagem ou ligação. Você apenas lê, às vezes responde, ouve, mas você comunica e comunica-se.
Está na hora de levar para a sala de aula tecnologias capazes de fazer com que o aluno aprenda, mas mais ainda construa o seu conhecimento, sua interação com o mundo.
Por isso, comunique! E comunique-se!
;)
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